SÓ DEUS PODE DAR AMOR, MAS TU PODES ENSINAR A AMAR... SÓ DEUS É O CAMINHO, MAS TU PODES INDICÁ-LO AOS OUTROS... SÓ DEUS É A LUZ, MAS TU PODES FAZÊ-LA BRILHAR... SÓ DEUS SE BASTA A SI MESMO, MAS QUER PRECISAR DE TI E CONTAR CONTIGO...

Domingo, 5 de Fevereiro de 2012
SINAIS DE DEUS

 

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?

O fiel de Deus respondeu:

- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.

- Como assim? - Indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou-se:

- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem A escreveu?

- Pela letra.

- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?

- Pela marca do ourives.

O empregado sorriu e acrescentou:

Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?

- Pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o
céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!

Nesse momento, o orgulhoso carabineiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

-Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos; deixa-nos sinais em todos os lugares:
- na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva...
Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante...
Quando alguém merece teu carinho,
Quando alguém lembra de te enviar um e-mail, um texto e diz a você o que de melhor poderia dizer: DEUS TE ABENÇOE!



publicado por saozinhasimoes às 17:51
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Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Maria, Mãe de Deus

Evangelho segundo S. Lucas 2,16-21.

 

Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado. Quando se completaram os oito dias, para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.

 

Da Bíblia Sagrada

 

Comentário ao Evangelho

Maria, Mãe de Deus, Mãe do Príncipe da Paz (Is 11, 5)

 

A festa do Natal renova para nós os primeiros instantes da vida de Jesus, nascido da Virgem Maria. E acontece que, adorando o nascimento do nosso Salvador, celebramos a nossa própria origem. Com efeito, quando Cristo veio ao mundo, começou o povo cristão: o aniversário da cabeça é o aniversário do corpo. 

 

Ora, que mais podemos encontrar nos tesouros da generosidade divina que seja tão adequado à dignidade da festa de Natal como esta paz proclamada pelo cântico dos anjos aquando do nascimento do Senhor (Lc 2, 14)? Pois é a paz que gera filhos de Deus, que favorece o amor, que produz a amizade, que é o repouso dos bem-aventurados, a morada da eternidade. A sua obra própria, o seu particular benefício, consiste em unir a Deus aqueles que separa deste mundo. Assim, pois, aqueles que «não nasceram do sangue nem da vontade carnal, nem da vontade do homem, mas de Deus» (Jo 1, 13) devem oferecer ao Pai a vontade unânime dos filhos artesãos da paz. Todos aqueles que se tornaram membros de Cristo por adopção devem acorrer a venerar o primogénito da nova criação, Aquele que veio, não para fazer a Sua vontade, mas a Daquele que O enviou (Jo 6, 38). Os herdeiros adoptados pela graça do Pai não são herdeiros divididos nem separados; têm os mesmos sentimentos e o mesmo amor. Aqueles que foram recriados segundo a única Imagem (Heb 1, 3; Gn 1, 27) têm de ter uma alma que se assemelhe a Ele. O nascimento do Senhor Jesus é o nascimento da paz. Como diz São Paulo, «Ele [Cristo] é a nossa paz» (Ef 2, 14).

 



publicado por saozinhasimoes às 17:47
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Domingo, 21 de Novembro de 2010
SOLENIDADE DE CRISTO REI, SENHOR DO UNIVERSO

 

                                       Evangelho segundo S. Lucas 23,35-43.

 

O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.» Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!» E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.» Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.» Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»

 

Da Bíblia Sagrada

 

Comentário ao Evangelho

«Pilatos disse: "Aqui está o vosso Rei"» (Jo 19,14).

 

Bendito seja Deus! Festejemos o Filho único, o Criador dos céus, que lá ascendeu após ter descido às profundezas do inferno, e que envolve a terra inteira com os raios da Sua luz. Festejemos o sepultamento do Filho único e a Sua Ressurreição de vencedor, o júbilo do mundo inteiro e a vida de todos os povos.

 

Tudo isto nos foi obtido assim que o Criador ressurgiu dos mortos, ao rejeitar a ignomínia e transformando, no Seu esplendor divino, o perecível em imperecível. E qual foi a ignomínia rejeitada? Isaías dá-nos a resposta: «Sem figura nem beleza, vimo-Lo sem aspecto atraente, desprezado e abandonado pelos homens» (53, 2-3). E quando ficou Ele sem a Sua glória? Quando carregou aos ombros a madeira da cruz como troféu da Sua vitória sobre o diabo. Assim que Lhe foi posta na cabeça uma coroa de espinhos, a Ele, que coroa os Seus fiéis. Assim que foi revestido de púrpura Aquele que reveste de imortalidade os que renascem da água e do Espírito Santo. Assim que pregaram à madeira o Senhor da vida e da morte.

 

Aquele, porém, que ficou sem a Sua glória foi transfigurado na luz, e o júbilo do mundo despertou com o Seu corpo. «O Senhor é Rei, vestido de majestade» (Sl 93 (92), 1). De que majestade Se vestiu Ele? De incorruptibilidade, de imortalidade, do chamamento dos Apóstolos, da coroa da Igreja. [...] São Paulo é disso testemunho, ao dizer: «É, de facto, necessário que este ser mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E o salmista diz também: «O Teu trono, Senhor, está firme desde sempre, e Tu existes desde a eternidade; o Teu reino é um reino para toda a eternidade, e o Teu domínio estende-se por todas as gerações» (Sl 93 (92), 2; 145 (144), 13). E ainda: «O Senhor é Rei: alegre-se a terra e rejubile a multidão das ilhas!» (Sl 97 (96), 1). A Ele a glória e o poder, ámen!



publicado por saozinhasimoes às 19:36
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Domingo, 29 de Agosto de 2010
HUMILDADE

          Meu Deus, sei que ainda sou um ser em evolução e que muitas vezes fujo dos objectivos que o Senhor traçou para que eu alcance a minha felicidade. Sei também que nem sempre consigo fazer o bem que desejo, e muitas são as vezes que faço o mal que já não gostaria mais de fazer. Por isso venho a ti, Senhor, para rogar forças, coragem e lucidez para acertar mais vezes do que me equivocar, e quando me equivocar, que seja por fraqueza ou ignorância, mas nunca por deliberação. Venho a ti para pedir que não permita, em tempo algum, que eu perca a vontade de viver, apesar dos momentos de dor e de sofrimento, que por certo terei que passar.

          Pedir ajuda para cultivar o optimismo, mesmo que o futuro não seja tão promissor. Para que me ensine a desenvolver o romantismo, ainda que em meu peito o coração pareça ter emudecido. Senhor, ajuda-me a não perder a fé na amizade, mesmo que às vezes os amigos me traiam ou me abandonem nos momentos em que mais precisar deles. Ajuda-me a cultivar o hábito e a alegria de ajudar as pessoas, ainda que muitas delas sejam ingratas e incapazes de retribuir. Ensina-me a manter o equilíbrio até nos momentos de grandes abalos, em que tudo conspire para que eu perca o rumo. Senhor, ajuda-me a amar sem esperar retribuição nem reconhecimento dos seres amados. A observar a vida com brilho no olhar, até nos momentos em que a escuridão turve os meus olhos. A enfrentar os desafios da vida com garra e disposição, mesmo sabendo que as derrotas são inevitáveis no meu caminho. Permita-me usar sempre a razão e o bom senso, ainda que o apelo dos vícios seja forte, insistente e constante na minha intimidade.

          Sobretudo, Senhor, ajuda-me a elevar o sentimento de justiça acima dos meus próprios interesses. Permita-me conservar o amor pela família, mesmo que ela me exija imensos esforços e árduas renúncias em prol da sua harmonia. Ensina-me a ver sempre o lado bom e belo das coisas, apesar das lágrimas que brotam amargas do fundo da minha alma. Senhor, que eu jamais perca a vontade de herdar as estrelas, mesmo habitando um planeta pequeno e de categoria inferior. E, acima de tudo… Que eu jamais esqueça que o Senhor é a inteligência suprema do universo e que me ama infinitamente… Que provê minhas necessidades, ampara-me sempre e só quer o meu aperfeiçoamento. Que eu possa entender as pessoas que são mais frágeis que eu…A não julgar o meu semelhante… A educar meus sentimentos e desenvolver minha inteligência… E, por fim, que eu nunca esqueça que sou um espírito imortal… E que a minha felicidade é uma conquista minha…


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Domingo, 27 de Dezembro de 2009
NATAL POR AMOR

- É exactamente isto que se passa no Natal: o Imenso, o Eterno poisou sobre o nosso nada, tornou-se criança que chora e tem fome e frio como nós... Jesus  acampou no meio de nós, povo de peregrinos... para ficar sempre connosco! Isto sem deixar de ser Príncipe Divino!
       - Tudo isto, por um só motivo... POR AMOR...
       Vivemos hoje o Natal se...
       - Se soubermos escutar: como quem escuta o “mensageiro que anuncia a paz...”; como quem escuta o próprio Deus que, nestes dias, nos fala “por Seu Filho”!       - Se soubermos ver: a Luz brilha nas trevas e é preciso abrir os olhos à Luz! Uma luz que é esperança para este mundo ainda às escuras, pois toda a esperança nasce de um lugar: Belém; de uma palavra: Natal, de uma Pessoa: Jesus.
       - Se soubermos receber: o Verbo, a Palavra Eterna, o Filho Único de Deus torna-nos filhos de Deus. Seremos “filhos no Filho” e participaremos da sua “glória”, que é a própria manifestação de Deus à humanidade!       Natal é acolher Jesus, à maneira de Maria, e oferecê-l'O a todos!

 

 



publicado por saozinhasimoes às 17:38
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Segunda-feira, 9 de Novembro de 2009
O ESPELHO

 

Era uma vez, um homem que só via
e realçava o mal em tudo o que fazia.
Um dia ele morreu e "partiu dessa para uma melhor".
Só que do lado de lá
havia um companheiro que não largava do seu pé,
e o acompanhava o tempo todo.
Era egoísta, pessimista, mal-humorado,
critico, mal-agradecido,
e que só sentia-se bem quando estava mal.

O homem, não o suportando mais,
foi a um anjo e implorou:
"Por favor, livra-me da companhia daquele sujeito,
eu já não o aguento mais..."

O anjo, entre admirado e compadecido, respondeu:

"Mas não há nenhum companheiro.
Aqui só existe um sistema de espelhos,
que faz com que cada um veja
e conviva com o que formou de si mesmo.
Depende de cada um, se pode ou não libertar-se.

 



publicado por saozinhasimoes às 00:26
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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006
ENSINARÁS...

Ensinarás a voar...

Mas não voarão o teu voo.

 

Ensinarás a sonhar...

Mas não sonharão o teu sonho.

 

Ensinarás a viver...

Mas não viverão a tua vida.

 

Ensinarás a cantar...

Mas não cantarão a tua canção.

 

Ensinarás a pensar...

Mas não pensarão como tu.

 

Porém saberás

Que cada vez que voem,

Sonhem, vivam, cantem

E pensem...

Estará a semente

Do caminho

Ensinado e aprendido.

 

(Poema de Madre Teresa de Calcutá)

 

 



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