SÓ DEUS PODE DAR AMOR, MAS TU PODES ENSINAR A AMAR... SÓ DEUS É O CAMINHO, MAS TU PODES INDICÁ-LO AOS OUTROS... SÓ DEUS É A LUZ, MAS TU PODES FAZÊ-LA BRILHAR... SÓ DEUS SE BASTA A SI MESMO, MAS QUER PRECISAR DE TI E CONTAR CONTIGO...

Domingo, 11 de Abril de 2010
«RECEBEI O ESPÍRITO SANTO»

 

Evangelho segundo S. João 20,19-31.

 

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.

 

Da Bíblia Sagrada

 

Comentário ao Evangelho

«Recebei o Espírito Santo»

 

Omnipotente, Benfeitor, Amigo dos homens, Deus de todos,

Criador dos seres visíveis e invisíveis,

Tu que salvas e fortaleces,

Tu que curas e pacificas,

Espírito poderoso do Pai

Tu participas no mesmo trono e na mesma glória,

e na acção criadora do Pai

Por meio de Ti nos foi revelada

a trindade das Pessoas, na unidade da natureza da Divindade;

e Tu és uma destas Pessoas,

Tu, o Incompreensível.

 

Moisés Te proclamou Espírito de Deus (Gn 1, 2):

a Ti, que planavas sobre as águas,

com protecção envolvente, temível e cheia de solicitude;

Tu abriste as asas como sinal de auxílio compadecido aos recém-nascidos,

revelando-nos assim o mistério da fonte baptismal.

Tu criaste, ó Omnipotente, enquanto Senhor,

todas as naturezas de tudo quanto existe,

todos os seres a partir do nada.

Por Ti se renovam pela ressurreição

todos os seres por Ti criados,

nesse momento que é o último dia da vida nesta terra

e o primeiro dia da vida na Terra dos Vivos.

 

Aquele que tem a mesma natureza que Tu,

Aquele que é consubstancial ao Pai, o Filho Unigénito,

obedeceu-Te, na nossa natureza, como a Seu Pai,

unindo a Sua vontade à Tua.

Ele Te anunciou como Deus verdadeiro,

igual e consubstancial a Seu Pai omnipotente

e calou aqueles que a Ti resistiam,

esses que combatiam Deus (cf Mt 12, 28),

perdoando embora àqueles que se Lhe opunham.

 

Ele é o Justo e o Imaculado, o Salvador de todos,

que foi entregue por causa dos nossos pecados,

e que ressuscitou para nossa justificação (Rom 4, 25).

A Ele a glória por Ti,

e a Ti o louvor pelo Pai omnipotente,

pelos séculos dos séculos,

Ámen.



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Domingo, 27 de Dezembro de 2009
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

 

 Evangelho segundo S. Lucas 2,41-52.
 
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume da festa. Terminados esses dias, regressaram a casa e o menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as suas respostas. Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?» Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
 
«Desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso»
 
«Era-lhes submisso». Que todo o orgulho derreta diante destas palavras, que toda a soberba se desfaça, que toda a desobediência se submeta. «Era-lhes submisso». Quem? Aquele que, com uma só palavra, tudo criou do nada. Aquele que, como diz Isaías, «mediu o mar com a concavidade da Sua mão, e mediu o céu com o Seu palmo; que mediu com o alqueire a massa terrestre e pesou as montanhas na báscula e as colinas na balança» (40, 12). Aquele que, como diz Job, «sacode a terra do seu lugar e abala as suas colunas, ordena ao sol e o sol não nasce, e guarda sob selo as estrelas. [...] Aquele que fez grandes e insondáveis maravilhas, prodígios incalculáveis» (9, 6-10). [...] É Ele, o grande e poderoso, que assim Se submete. E submete-se a quem? A um operário e a uma pobre virgem.
 
Oh «primeiro e último» (Ap 1, 17)! Oh Senhor dos anjos, submisso aos homens! O Criador do céu, submisso a um operário; o Deus da eterna glória, submisso a uma pobre virgem! Quem viu jamais coisa parecida? Quem ouviu jamais contar coisa semelhante?
 
Não hesiteis, pois, em obedecer, em ser submissos. [...] Descer, voltar para Nazaré, ser submisso, obedecer na perfeição: eis o cúmulo da sabedoria. [...] Eis a sabedoria com sobriedade. A pura simplicidade é «como as águas de Siloé, que correm tranquilas» (Is 8, 6). Há sábios nas ordens religiosas; mas foi através dos homens simples que Deus os congregou. Deus escolheu os loucos e os enfermos, os fracos e os ignorantes, para através deles congregar aqueles que eram sábios, poderosos e nobres, a fim de que ninguém se vanglorie diante de Deus (1Cor 1, 26-29), mas todos se gloriem Naquele que desceu, que voltou para Nazaré e que era submisso.
 

 



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Domingo, 29 de Novembro de 2009
I DOMINGO DO ADVENTO

«Então hão-de ver o Filho do Homem vir»

 

 Evangelho segundo S. Lucas 21,25-28.34-36.
 
«Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar; os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.» «Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente, como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira. Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.»
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
«Então hão-de ver o Filho do Homem vir»
 
«Aí vem o esposo» (Mt 25, 6). Cristo, o nosso esposo, pronuncia esta palavra. Em latim, o termo «venit» contém em si dois tempos do verbo: o passado e o presente, o que não impede de visar também o futuro. É por isso que vamos considerar três vindas do nosso esposo, Jesus Cristo.
 
Quando da primeira vinda, Ele fez-Se homem por causa do homem, por amor. A segunda vinda tem lugar todos os dias, frequentemente e em muitas ocasiões, em todos os corações que amam, acompanhada de novas graças e de novas dádivas, consoante a capacidade de cada um. A terceira vinda é aquela que terá lugar no dia do Juízo ou na hora da morte. [...]
 
O motivo por que Deus criou os anjos e os homens foi a Sua bondade infinita e a Sua nobreza, uma vez que Ele quis fazê-lo para que a beatitude e a riqueza que Ele próprio é sejam reveladas às criaturas dotadas de razão e para que estas possam saboreá-Lo no tempo e usufruí-Lo para lá do tempo, na eternidade.
 
O motivo por que Deus Se fez homem foi o seu amor imenso e o infortúnio dos homens, pois eles estavam alterados pela queda do pecado original e eram incapazes de se curarem dele. Mas o motivo por que Cristo realizou todas as Suas obras na terra não apenas segundo a Sua divindade mas também segundo a Sua humanidade é quádruplo, a saber: o Seu amor divino que não tem fim; o amor criado, ou caridade, que possuía na Sua alma graças à união com o Verbo eterno e graças à dádiva perfeita que Seu Pai Lhe fez; o grande infortúnio em que se encontrava a natureza humana; e, por fim, a honra de Seu Pai. Eis os motivos da vinda de Cristo, o nosso esposo, e de todas as Suas obras.

 



publicado por saozinhasimoes às 20:41
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Domingo, 22 de Novembro de 2009
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

 

 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
 
Evangelho segundo S. João 18,33-37.
 
Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?» Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos-sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho:
 
«Venha o Teu Reino» (Mt 6, 10)
O reino do pecado é inconciliável com o reino de Deus. Portanto se queremos que Deus reine sobre nós, «que o pecado não reine mais no vosso corpo mortal». Mas «crucifiquemos os nossos membros no que toca à prática de coisas da terra», demos frutos do Espírito. Assim, como num paraíso espiritual, o Senhor passeará em nós, reinando sozinho com o Seu Cristo. Este será entronado em nós «à direita do Todo-Poderoso» que desejamos receber até que todos os Seus inimigos presentes em nós «se tornem estrado para os Seus pés» e seja expulso para longe «todo o principado, toda a dominação e poder».
 
Tudo isto pode acontecer em cada um de nós até que seja destruído «o último inimigo [...]: a morte» e Cristo diga em nós: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» Por isso, desde agora, que tudo o que é «corruptível» em nós se torne santo e «se revista de incorruptibilidade» e o que é «mortal» [...] se «revista da imortalidade» do Pai. Assim, Deus reinará sobre nós e estaremos desde já na alegria do novo nascimento e da ressurreição.

 



publicado por saozinhasimoes às 21:15
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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009
RAZÕES PARA A EUCARISTIA DOMINICAL

 

      Que razões existem para um cristão, mesmo em formação na Catequese, dever participar na Eucaristia de Domingo?
O Domingo é, antes de mais, “um dia especial de festa, dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito, verdadeira Páscoa semanal”
 
1.UMA NECESSIDADE:
Desde a primeira comunidade que os cristãos se começaram a reunir no “8º dia”, para celebrarem o Senhor ressuscitado. Certamente faziam-no pela alegria de experimentarem a presença do Senhor na comunidade dos irmãos.
Porém, não o fariam regularmente se não fosse uma verdadeira necessidade de fé. De tal modo que alguns mártires diziam diante do tribunal: “nós não podemos passar sem o Domingo”.
O contrário também é verdade: nunca houve ninguém com uma fé verdadeiramente cristã que tivesse dispensado a participação na Eucaristia de Domingo como celebração da Páscoa semanal.
É ali, na celebração comunitária, que o cristão resolve os seus dilemas existenciais. É ali que recebe a divina energia para amar os seus irmãos e enfrentar os “vendavais” da caminhada.
 
2. UM PRECEITO:
Assim como os outros mandamentos continuam válidos, ainda que os possamos expressar de modo mais actual, também o terceiro mandamento: “Guardar Domingos e festas” continua válido.
O preceito continua actual, sobretudo como forma pedagógica de nos fazer ver a necessidade da Eucaristia Dominical.
O facto de termos um preceito (“obrigação de participar todos os domingos”) indica a importância do que está em causa. Se eu tenho obrigação moral de participar, isso funciona como uma “mola” que me impele à participação.
Porém, na fé, como no amor e amizade, tudo parte da experiência de nos sentirmos queridos por Alguém. Participar na Celebração Dominical é reconhecer que há um Coração infinito a bater por mim e o mínimo que posso fazer é mostrar gratidão e cantar a alegria inefável desse amor. E nunca conseguimos fazer festa sozinhos... Trata-se, pois, de um preceito que brota do amor...
 
3. UM RECONHECIMENTO:
Assim como um jogador não pode chamar-se tal se deixar de jogar e um adepto de um clube perde a sua identidade se deixar de ir ao estádio... Também o cristão não pode ser reconhecido como tal se deixar de participar no Domingo, pois aí está um dos “aspectos específicos” que o identificam.
Naturalmente que o cristão é chamado a viver uma fé completa: acreditada, celebrada, rezada e vivida. Se vivesse só uma fé celebrada, sem professar uma fé comunitária, sem a oração e sem a caridade, isso não bastaria. Porém, a experiência diz-nos que, sem a Eucaristia, o meu acreditar esmorece, o meu rezar desaparece e o meu viver empalidece...
Sem a Eucaristia dominial, eu não me reconheço como cristão e não sou reconhecido como tal pelos outros. Assim, um cristão não praticante é um praticante de não cristianismo...
Também aqui se aplica a frase do famoso escritor: “ser ou não ser, eis a questão". Na vida como na fé, não se pode querer ser e não ser ao mesmo tempo, há que decidir...
 
4. UM COMPROMISSO:
Naturalmente que eu posso ser sempre boa pessoa. Há muita gente sem fé ou com outros credos que consegue ter um espírito de solidariedade para com os outros. Porém, quando me cansar de ser bom, o que é que me leva ainda a amar os outros? Nada. Corro o risco de me fechar no “tsunami” de egoísmo cultural que a todos quer arrastar...
Na verdade, Jesus não inventou o amor, mesmo amor de solidariedade para com os necessitados. O que Ele fez foi centrá-lo na vida de fé, temperá-lo com o seu próprio testemunho e dimensioná-lo como ponte para o infinito... De tal modo que o limite do amor consiste em “dar a vida”!
Nada há de mais provocador, em relação à vida instalada e apressada, do que o Evangelho que recebemos como palavra sempre nova, na celebração dominical.
A Eucaristia leva-nos a ser construtores de uma nova humanidade, da “civilização do amor”, a interferir positivamente nos nossos ambientes.
 
5. UM ACTO CATEQUÉTICO:
A catequese não é uma acção teórica, à maneira de uma disciplina escolar baseada em novos conhecimentos.
Na catequese, dá-se um verdadeiro “aprender a ser”, um aprender a fé em todas as dimensões.
Por isso, simplesmente, não há catequese sem Eucaristia. Nesse caso, estaríamos perante um ATL religioso, uma espécie de Educação Moral, em ordem a certos valores e como condição para as “comunhões”. Naturalmente que pode ter de haver uma certa aprendizagem, sobretudo até à Primeira Comunhão! Mas depois não faz sentido separar catequese e Eucaristia dominical, participando apenas numa delas.
Quantas vezes, tranquilizamos a consciência, numa espécie de “engano colectivo”, mesmo se sabemos que estamos a viver uma contradição!
Ora, será que faz sentida toda esta situação apenas para não termos o incómodo eclesial de pedir que haja uma decisão? Uma decisão dos catequizandos e catecúmenos ou uma decisão dos pais, conforme as idades, mas sempre uma decisão? Não era uma decisão que a comunidade tomava nos primeiros séculos, no sentido de dizer se certa pessoa já poderia passar à etapa seguinte no caminho de formação cristã (catecumenato)?
Se quero ser cristão, e a catequese é para me ajudar a ser, não posso rejeitar o centro, o coração da fé que é o próprio Jesus ressuscitado presente na Eucaristia!

 

 



publicado por saozinhasimoes às 22:44
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Domingo, 11 de Outubro de 2009
«Terás um tesouro no Céu»

 

Evangelho segundo S. Marcos 10,17-30.
 
Quando se punha a caminho, alguém correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus. Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.» Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.» Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.» Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens. Olhando em volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que têm riquezas!» Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode, então, salvar-se?» Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.» Pedro começou a dizer-lhe: «Aqui estamos nós que deixámos tudo e te seguimos.» Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna.
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
 
«Terás um tesouro no Céu»
 
Cristo tinha dito ao jovem: «Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos» (Mt 19, 17). E ele pergunta: «Quais?», não para O pôr à prova, longe disso, mas por supor que o Senhor tem para ele, a par da Lei de Moisés, outros mandamentos que lhe proporcionem a vida; era uma prova do seu desejo ardente. Depois de Jesus lhe enunciar os mandamentos da Lei, o jovem diz-Lhe: «Tenho cumprido tudo isso»; mas prossegue: «Que me falta ainda?» (Mt 19, 20), sinal certo desse mesmo desejo ardente. Não são as almas pequenas as que consideram que ainda lhes falta alguma coisa, aquelas a quem parece insuficiente o ideal proposto para alcançarem o objecto dos seus desejos.
 

E que diz Cristo? Propõe-lhe uma coisa grande; começa por propor-lhe a recompensa, declarando: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me». Vês o preço, a coroa que Ele oferece como prémio desta corrida desportiva? [...] Para o atrair, propõe-lhe uma recompensa de grande valor e apresenta-lhe o cenário completo. Aquilo que poderia parecer penoso permanece na sombra. Antes de falar de combates e de esforços, mostra-lhe a recompensa: «Se queres ser perfeito», diz-lhe: eis a glória, eis a felicidade! [...]

 



publicado por saozinhasimoes às 19:00
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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

 

Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

 



publicado por saozinhasimoes às 01:45
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Domingo, 13 de Setembro de 2009
24º. DOMINGO DO TEMPO COMUM-ANO B «TOME A SUA CRUZ E SIGA-ME»

 

 

Evangelho segundo S. Marcos 8,27-35.
 
Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?» Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.» «E vós, quem dizeis que Eu sou?» perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.» Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém. Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias. E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.» Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la.
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
 
«Tome a sua cruz e siga-Me»
 
A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade terrena. Portanto, O amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do Seu Reino. Assim, a predilecção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a sexta-feira Ssnta e cumprida a obra da Redenção. Só os resgatados, só os filhos da graça podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina Cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.
 
Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf. Col 3, 1), rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.

 



publicado por saozinhasimoes às 12:37
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