SÓ DEUS PODE DAR AMOR, MAS TU PODES ENSINAR A AMAR... SÓ DEUS É O CAMINHO, MAS TU PODES INDICÁ-LO AOS OUTROS... SÓ DEUS É A LUZ, MAS TU PODES FAZÊ-LA BRILHAR... SÓ DEUS SE BASTA A SI MESMO, MAS QUER PRECISAR DE TI E CONTAR CONTIGO...
Uma estranha doença começou a espalhar-se por todo o mundo. Os que sofriam dela notavam que o seu coração se ia tornando cada vez mais pequeno. Iam perdendo as forças e a alegria. Só tinham vontade de estar deitados.
Os médicos não percebiam como isto era possível. Por mais medicamentos que receitassem, não conseguiam curá-los.
Alguns tentaram fazer transplantes de coração, mas este voltava novamente a ficar pequeno. Já não sabiam o que fazer.
Entretanto, a doença ia contagiando rapidamente mais pessoas. Os hospitais já estavam cheios e continuamente iam aparecendo novos doentes. Todo o mundo ficou doente do coração. Todos estavam nas suas camas, esperando o fim. Ou melhor, quase todos.
Havia uma pessoa que não tinha sido contagiada. Era um velhinho que, ao contrário de todos, tinha um coração grande. O seu coração era maior de que ao normal. Dedicou-se a cuidar dos doentes.
Deu-se conta de que, se pegasse na mão do doente, lhe sorrisse ou o levasse a ver a natureza, o seu coração pequeno começava a crescer. E, quando deixava a mão doente, o coração deixava de crescer. Depressa descobriu o que ninguém tinha conseguido descobrir: essa estranha doença, que encolhia os corações, era provocada pela falta de interesse pela vida, falta de atenção, de carinho e amor.
Pôs mãos à obra: começou a cuidar de doente por doente. Pegava-lhes na mão, sorria-lhes, e convidava-os a um passeio pelos jardins, aldeias, cidades, etc… Quando tinham o coração grande para ver e apreciar a vida, já se podia levantar da cama e ajudar a curar outros doentes.
Rapidamente foi-se espalhando por todo o mundo este novo medicamento, desconhecido por muitos. Começaram a aparecer em todas as partes pessoas de grande coração. Toda a gente se curou e os seus corações voltaram a bater com força. Desde então, se alguém voltava a sofrer daquela estranha doença, bastava pegar na mão e sorrir.
O NOME DO MEDICAMENTO É O AMOR