SÓ DEUS PODE DAR AMOR, MAS TU PODES ENSINAR A AMAR... SÓ DEUS É O CAMINHO, MAS TU PODES INDICÁ-LO AOS OUTROS... SÓ DEUS É A LUZ, MAS TU PODES FAZÊ-LA BRILHAR... SÓ DEUS SE BASTA A SI MESMO, MAS QUER PRECISAR DE TI E CONTAR CONTIGO...
Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
AGRADEÇA A DEUS...



publicado por saozinhasimoes às 22:35
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Domingo, 26 de Abril de 2009
SOU EU MESMO, TOCAI-ME

«Sou Eu mesmo. Tocai-me»


Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.

E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.

 
Da Bíblia Sagrada

 
Comentário ao Evangelho
«Sou Eu mesmo. Tocai-me»
Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.
    
E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.

 

 



publicado por saozinhasimoes às 15:15
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Domingo, 19 de Abril de 2009
II DOMINGO DA PÁSCOA (DIVINA MISERICÓRDIA)

Evangelho segundo S. João 20,19-31.
 
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
 
«Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo»»
Senhor Jesus Cristo, faz com que voltemos a ter «um só coração e uma só alma» (Act 4, 32), porque, nesse momento, far-se-á «uma grande calma» (Mc 4, 39). Minha querida audiência, exorto-vos à amizade e à benevolência entre vós e à paz entre todos; porque, se tivéssemos caridade entre nós, teríamos a paz e o Espírito Santo. É necessário tornarmo-nos piedosos e rezar a Deus [...], porque os Apóstolos eram perseverantes na oração. [...] Se começarmos a rezar fervorosamente, o Espírito Santo virá sobre nós e dirá: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» (cf. Mc 6,50) [...] Que devemos nós pedir a Deus, meus irmãos? Tudo o que for para Sua honra e para a salvação das nossas almas e, numa palavra, a ajuda do Espírito Santo; «Se lhes envias o Teu Espírito [...] renovas a face da terra» (Sl 104 (103), 30) – a paz e a tranquilidade...
 
É preciso que peçamos essa paz, para que o Espírito da paz venha sobre nós. Temos, também, de dar graças a Deus por todos os Seus benefícios, se quisermos que Ele nos conceda as vitórias que são o início da paz; e, para obter o Espírito Santo, temos de agradecer a Deus Pai que O enviou, primeiramente, ao nosso mestre, Jesus Cristo, Nosso Senhor, Seu Filho [...] – porque «todos nós participamos da Sua plenitude» (cf. Jo 1,16) – e porque O enviou aos Seus Apóstolos para que no-Lo comunicassem, impondo sobre nós as mãos. Temos de agradecer ao Filho: tal como Deus, Ele envia-nos o Espírito: sendo Deus, envia Espírito aos que se dispõem a recebê-Lo. Mas, sobretudo, temos de agradecer porque, sendo Homem, nos mereceu a graça de receber o Divino Espírito [...].
 
E como é que Jesus nos mereceu a vinda do Espírito Santo? «Inclinando a cabeça, entregou o espírito» (Jo 19,30); porque, entregando o Seu último suspiro, e o Seu espírito ao Pai, mereceu-nos que o Pai enviasse o Espírito ao Seu corpo místico.

 



publicado por saozinhasimoes às 14:20
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Terça-feira, 14 de Abril de 2009
EU SOU O PÃO VIVO



publicado por saozinhasimoes às 23:29
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Domingo, 12 de Abril de 2009
DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

 

Evangelho segundo S. João 20,1-9.
 
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
 
«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria»
 
«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria» (Sl 117, 24). Não é por acaso, meus irmãos, que lemos hoje este salmo em que o profeta nos convida à alegria, em que o santo David convida toda a criação a celebrar este dia; porque hoje a ressurreição de Cristo abriu a mansão dos mortos, os novos baptizados da Igreja rejuvenesceram a terra, o Espírito Santo mostrou o céu. O inferno, aberto, devolve os seus mortos; a terra, rejuvenescida, faz eclodir os ressuscitados; e o céu abre-se em toda a sua grandeza para acolher aqueles que a ele ascendem.
 
O ladrão subiu ao paraíso (Lc 23, 43); os corpos dos santos entram na cidade santa (Mt 27, 53). [...] À ressurreição de Cristo, todos os elementos se elevam, com uma espécie de impulso, até às alturas. O inferno entrega aos anjos aqueles que mantinha presos, a terra envia para o céu aqueles que cobria, o céu apresenta ao Senhor aqueles que acolheu. [...] A ressurreição de Cristo é vida para os defuntos, perdão para os pecadores, glória para os santos. Assim, o grande David convida toda a criação a festejar a ressurreição de Cristo, incita-a a exultar de alegria neste dia que o Senhor fez.
 
Dir-me-eis talvez [...] que o céu e o inferno não foram estabelecidos no dia deste mundo; como podemos então pedir aos elementos que celebrem um dia com o qual nada têm de comum? O certo é que este dia que o Senhor fez tudo penetra, tudo contém, abraçando o céu, a terra e o inferno! A luz que é Cristo não foi detida pelas paredes, não foi abalada pelos elementos, não foi ensombrada pelas trevas. A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. Por toda a parte resplandece, por toda a parte brilha, em toda a parte permanece.

 



publicado por saozinhasimoes às 18:23
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Sábado, 11 de Abril de 2009
SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL

 
«O Senhor actuou neste dia»
 
Evangelho segundo S. Marcos 16,1-7.
Passado o sábado, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para ir embalsamá-lo. De manhã, ao nascer do sol, muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro. Diziam entre si: «Quem nos irá tirar a pedra da entrada do sepulcro?» Mas olharam e viram que a pedra tinha sido rolada para o lado; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: «Não vos assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não está aqui. Vede o lugar onde o tinham depositado. Ide, pois, e dizei aos seus discípulos e a Pedro: 'Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá o vereis, como vos tinha dito’.»
 
Da Bíblia Sagrada
 
Comentário ao Evangelho
«O Senhor actuou neste dia»
«O Senhor actuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele» (Sl 117, 24). Irmãos, esperemos o Senhor e exultemos de alegria, a fim de O vermos e de rejubilarmos na Sua luz. Abraão exultou com a simples ideia de ver o dia de Cristo, e por isso mereceu vê-lo e rejubilar (Jo 8, 56). Também tu tens de velar todos os dias às portas da Sabedoria (Prov 8, 34) [...], montar guarda, com Maria Madalena, à porta do túmulo de Cristo. E estou certo de que então compreenderás com ela quão verdadeiro é o que lemos nas Escrituras sobre a Sabedoria em pessoa, que é Cristo: «os que a amam descobrem-na facilmente [...]. Ela antecipa-se a dar-se a conhecer aos que a desejam» (Sab 6, 12-13). [...]
Foi Ele mesmo que o prometeu: «Amo os que Me amam; quem Me procura encontrar-Me-á» (Prov 8, 17). Foi assim que Maria encontrou Jesus na carne, pois velava, tendo ido ao túmulo antes de amanhecer. É verdade que tu já não O conhecerás segundo a carne (2Cor 5, 16), mas segundo o espírito. Mas encontrá-Lo-ás espiritualmente, se O procurares com um desejo semelhante ao de Maria [...]: «A minha alma deseja-Vos de noite, e o meu espírito dentro de mim busca-Vos» (Is 26, 9). Diz com o salmista: «A minha alma está sedenta de Vós» (62, 2). [...]
Velai, pois, irmãos, e rezai intensamente! [...] Velai tanto mais quanto desponta já a aurora do dia que não tem ocaso. [...] Sim, «já é hora de despertardes do sono, que [...] a noite vai adiantada e o dia está próximo» (Rom 13, 11-12). Velai, pois, para que a Luz da manhã, Cristo, nasça para vós, pois «iminente como a aurora está a Sua vinda» (Os 6, 3); Ele está disposto a renovar muitas vezes o mistério da Sua ressurreição matinal em favor daqueles que para Ele velam. Então poderás cantar, de coração jubiloso: «O Senhor actuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele».

 



publicado por saozinhasimoes às 19:51
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Sexta-feira, 10 de Abril de 2009
O SOFRIMENTO DE JESUS CRISTO

 

Aos 33 anos Jesus foi condenado a morte...
A pior morte da época.
Somente os piores criminosos da época morreram como Jesus morreu. E com Jesus ainda foi pior porque nem todos os criminosos naquela punição receberam cravos nos membros....
Sim...Foram cravos e não pregos...
Cada um deveria ter cerca de 15 a 20 cm, com uma ponta com 6 cm e a outra pontiaguda.
Eles eram enfiados nos pulsos e não nas mãos como é dito...
No pulso, há um tendão que vai até ao nosso ombro...
Quando os cravos foram enfiados esse tendão se rompeu sendo que Jesus era obrigado a forçar todos os músculos de suas costas para não ter os seus pulsos rasgados.
Sendo assim, não podia forçar tanto tempo porque perdia todo o ar de seus pulmões.
Desta forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado nos seus pés, que por sua vez era maior que os das mãos porque eram pregados os dois pés juntos.
Já que seus pés não aguentariam por muito tempo, senão rasgariam também, Jesus era obrigado a alternar este ''ciclo'' simplesmente para conseguir respirar.
Jesus aguentou esta situação por um pouco mais de 3 horas.
Sim, mais de 3horas...Muita coisa não???
Alguns minutos antes de morrer Jesus não sangrava mais.
Simplesmente saia água de seus cortes.
Podemos imaginar simples feridas, mas não, as feridas dele eram
verdadeiros buracos, buracos feitos no seu corpo...
Ele não tinha mais sangue para sangrar.
Portanto, saía água.
Um corpo humano é composto de aproximadamente 35 litros de sangue (um adulto).
Jesus derramou 35 litros de sangue, teve três cravos enormes enfiados nos membros,
uma coroa de espinhos enfiada na cabeça e também teve um soldado romano que enfiou uma lança no seu tórax; sem falar de toda a humilhação em que passou, após ter carregado a sua própria cruz por cerca de dois quilómetros,
com pessoas cuspindo em seu rosto e atirando pedras em seu corpo. A cruz pesava cerca de 30 kg... (só a parte em que lhe foram pregadas as mãos).
Isso tudo para que tivéssemos um livre acesso a Deus... para que
todos os nossos pecados fossem"lavados"...
Todos eles, sem excepção!!!
Não ignore esta situação...
ELE MORREU POR NÓS!!!
Você mesmo, que está lendo este texto
Não fique achando que ele morreu pelos outros, por só aqueles que vão a alguma igreja ou por aqueles monges, padres, pastores, bispos, etc...
Sim, Ele morreu por si também.
Aceite a realidade, a verdade de que...

 
 
 
JESUS É A ÚNICA SALVAÇÃO PARA O MUNDO!!!
 

 

 


publicado por saozinhasimoes às 21:12
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SEXTA-FEIRA SANTA

 

Abra a janela e olhe.
Já reparou o porquê deste silêncio?
Onde estão os pássaros que
cantavam alegremente em pleno
amanhecer?...
E o sol?
Olhe novamente...
onde está aquele sol de irradiante
luz, marcando presença
e dando um brilho todo especial
à natureza que sem ele perde
a transparência em meio à neblina
e, à relva embaçada?
E, alguma coisa está errada...
É sexta-feira.
Dia de recolhimento, quando o
caminho da paixão e morte de
Cristo vai findando.
Aquele que fez da morte a única
forma de mostrar e trazer
aos homens a libertação total.
Se algumas palavras não bastaram,
se suas acções não convenceram,
resta-lhe a vida a ser entregue
pela vida da humanidade.
A vida sem voz e sem vez.
A vida dos que pagam
injustamente o peso de um sistema
perverso e de leis não cumpridas.
A vida dos que agonizam
na enfermidade incurável.
A vida dos menores abandonados,
dos presos, dos torturados,
dos oprimidos,
dos sem-terra e sem-tecto,
dos desempregados ou submetidos
a um salário de fome.
A vida dos sem vida.
A vida dos profetas e inocentes.
Cristo representa essas pessoas
marginalizadas por nós
quando não partilhamos
e calamos indiferentes aos apelos
dos pequeninos.
E enquanto a sua dor vai ficando
mais intensa, mais Ele clama
por nós...
"Meu Deus, meu Deus, porque me
abandonaste?"... E seu povo,
ludibriado pêlos entendidos e
poderosos que não o receberam...
até que suspira.
"Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito."
E a cruz, o madeiro...
fica-nos como sinal do compromisso,
da renúncia, da entrega,
do discernimento.
Símbolo da fé cristã que irradia
aquele que superou a morte,
desafiando o poder de qualquer
império...
Ressuscitando como ninguém
no dia seguinte, com o
cantar dos pássaros e com a luz do amanhecer.
Vale para nós, o mesmo sentido
que São Paulo deu à ressurreição
quando falou aos coríntios.
Nossa pregação e nossa fé
são ilusórias, vazias,
se não acreditamos que Cristo
ressuscitou.
E se a nossa esperança nele
é só para esta vida, somos os
mais infelizes de todos os homens.

Vem, Senhor Jesus.
 

 

 



publicado por saozinhasimoes às 15:51
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Quinta-feira, 9 de Abril de 2009
INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

 

A liturgia da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no mistério da Paixão de Cristo, já que quem deseja segui-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entregá-lo.
E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idóneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.
Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava, mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcançável.
São Paulo completa a representação lembrando a todas as comunidades cristãs o que ele mesmo recebeu: que aquela memorável noite a entrega de Cristo chegou a fazer-se sacramento permanente em um pão e em um vinho que convertem em alimento seu Corpo e seu Sangue para todos os que queiram recordá-lo e esperar sua vinda no final dos tempos, ficando assim instituída a Eucaristia.
A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da sua paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26).
Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).
Antes de ser entregue, Cristo se entrega como alimento. Entretanto, nesta Ceia, o Senhor Jesus celebra a sua morte: o que fez, o fez como anúncio profético e oferecimento antecipado e real da sua morte antes da sua Paixão. Por isso "quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte" (1Cor 11, 26).
Assim podemos afirmar que a Eucaristia é o memorial não tanto da Última Ceia, e sim da Morte de Cristo que é Senhor, e "Senhor da Morte", isto é, o Ressuscitado cujo regresso esperamos de acordo com a promessa que Ele mesmo fez ao despedir-se: "Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco de tempo ainda e me vereis" (Jo 16, 16).
Como diz o prefácio deste dia: "Cristo verdadeiro e único sacerdote, se ofereceu como vítima de salvação e nos mandou perpetuar esta oferenda em sua comemoração". Porém esta Eucaristia deve ser celebrada com características próprias: como Missa "na Ceia do Senhor".
Nesta Missa, de maneira diferente de todas as demais Eucaristias, não celebramos "directamente" nem a morte nem a ressurreição de Cristo. Não nos adiantamos à Sexta-feira Santa nem à noite de Páscoa.
Hoje celebramos a alegria de saber que esta morte do Senhor, que não terminou no fracasso mas no êxito, teve um por quê e um para quê: foi uma "entrega", um "dar-se", foi "por algo"ou melhor dizendo, "por alguém" e nada menos que por "nós e por nossa salvação" (Credo). "Ninguém a tira de mim, (Jesus se refere à sua vida) mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la." (Jo 10, 18), e hoje nos diz que foi para "remissão dos pecados" (Mt 26, 28c).
Por isso esta Eucaristia deve ser celebrada o mais solenemente possível, porém, nos cantos, na mensagem, nos símbolos, não deve ser nem tão festiva nem tão jubilosamente explosiva como a Noite de Páscoa, noite em que celebramos o desfecho glorioso desta entrega, sem a qual tivesse sido inútil; tivesse sido apenas a entrega de alguém mais que morre pelos pobres e não os liberta. Porém não está repleta da solene e contrita tristeza da Sexta-feira Santa, porque o que nos interessa "sublinhar" neste momento, é que "o Pai entregou o Seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(Jo 3, 16) e que o Filho entregou-se voluntariamente a nós apesar de que fosse através da morte em uma cruz ignominiosa.
Hoje há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o "glória": é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém ao mesmo tempo é sóbria e dolorida, porque conhecemos o preço que Cristo pagou por nós.
Poderíamos dizer que a alegria é por nós e a dor por Ele. Entretanto predomina o gozo porque no amor nunca podemos falar estritamente de tristeza, porque aquele que dá e se entrega com amor e por amor, o faz com alegria e para dar alegria.
Podemos dizer que hoje celebramos com a liturgia (1a. Leitura) a Páscoa. Porém a da Noite do Êxodo (Ex 12) e não a da chegada à Terra Prometida (Js 5, 10-ss).

Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte mas sim combatida por ela. A noite do sábado de Glória é o canto à vitória porém tingida de sangue, e hoje é o hino à luta, mas de quem vence, porque sua arma é o amor.

 



publicado por saozinhasimoes às 20:59
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Terça-feira, 7 de Abril de 2009
UM POUCO DE HISTÓRIA DA PÁSCOA

 

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "Páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.

Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egipto, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, actualmente chamada de Israel.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada Semana Santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal".  
 

 



publicado por saozinhasimoes às 16:38
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