«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino de Céus»
A vitória que vence o mundo é a fé. Pedro fez o seu solene acto de fé em Jesus, proclamando-O “Cristo”, o Messias. A este acto de fé responde o Senhor proclamando-O “Pedro”, isto é, a “Pedra” fundamental da sua Igreja, sinal visível do fundamento único que é o próprio Cristo.
S. Paulo
«Já me está preparada a coroa da justiça»
Agora é S. Paulo que se apresenta como vencedor, premiado com coroa da justiça, no dia em que, no termo de tantos trabalhos pela causa do Evangelho, é martirizado, também em Roma, pelos pagãos de quem tinha sido o apóstolo.
João Baptista será o único ser humano, com a Virgem Maria e Jesus, naturalmente, de quem a Igreja celebra o nascimento terrestre. Para todos os outros santos, ela faz memória do seu “nascimento para o céu”, isto é, da sua morte. Porquê um tal privilégio para o Baptista? Porque recebeu o Espírito Santo desde o seu nascimento, quando Maria, a “cheia de graça”, veio visitar a sua prima Isabel. Ele é o maior dos profetas de Israel, porque reconheceu e designou o Messias. Isso aconteceu em toda a sua vida. Até ao fim, permanecerá fiel à sua missão de porta-voz de Deus e a sua morte será miserável. Poderia ser tentado a tomar-se por Messias. Aceitando a sua missão, João Baptista nada reivindicou para si. Viveu numa total humildade, sabendo fazer a verdade sobre si mesmo. Pôde, então, viver no amor que tem a sua fonte em Deus. Amigo do esposo, de Jesus, reconheceu que Jesus era maior do que ele. Tornou-se, assim, para nós, um exemplo na nossa caminhada de seguimento de Jesus, para que deixemos, nós também, Jesus crescer em nós. Que isso seja também a nossa alegria.
Senhor,
Fazei de mim um instrumento
da vossa comunicação.
Onde tantos enviam bombas e destruição,
Que eu leve a palavra de União!
Onde tantos procuram ser servidos,
Que eu leve a alegria de Servir!
Onde tantos fecham a mão para bater,
Que eu abra o meu coração para Acolher!
Onde tantos adoram a máquina,
Que eu saiba venerar o Homem!
Onde tantos dignificam a técnica,
Que eu saiba humanizar a Pessoa!
Onde a vida perdeu o sentido,
Que eu leve o sentido de Viver!
Onde tantos me pedem um peixe,
Que eu saiba ensinar a Pescar!
Onde tantos me pedem um pão,
Que eu saiba ensinar a Plantar!
Onde tantos estão sempre distantes,
Que eu seja alguém sempre Presente!
Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer,
Que eu seja o amigo que faz Viver!
Onde tantos morrem na matéria que passa,
Que eu viva no espírito que Fica!
Onde tantos olham para a terra,
Que eu saiba olhar para o Céu!
> > Pe. Atílio Hartmann S.J.
Quando um sonho se desfaz Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças Deus renova.
Quando é inevitável conter as lágrimas Deus dá alegria.
Quando não há mais amor Deus o faz nascer.
Quando a maldição é certa Deus transforma em bênção.
Quando parece ser o final Deus dá novo começo.
Quando a aflição quer persistir Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola Deus é quem cura.
Quando o impossível se levanta Deus o torna possível.
Quando faltam as palavras Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece se fechar Deus abre uma nova porta.
Quando dizes: não vou conseguir – Deus diz: Não temas, pois estou contigo!
Quando o coração é magoado por alguém Deus é quem derrama o bálsamo curador.
Quando não há possibilidade Deus faz o milagre.
Quando só há morte Deus nos faz persistir.
Quando a noite parece não ter fim Deus faz nascer o amanhecer.
Quando caímos num profundo abismo Deus estende sua mão e nos tira de lá.
E quando o calor da provação é grande Deus dá a sombra da sua presença.
Quando o Inverno parece infinito Deus traz o verão.
E quando não existe mais fé Deus diz: Acredita e tudo será transformado.
Quando alguém diz que não somos nada, Deus nos diz que somos mais que vencedores.
E quando se torna difícil o caminhar, Deus nos carrega no seu colo.
Toda a nossa vida tem que estar nas mãos de Jesus, querendo que isso aconteça é necessário abrirmos o coração para a sua misericórdia.
" Pondo-se eles a caminho, Jesus entrou num povoado. Uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria que, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. Marta, porém, andava atarefada com o muito serviço. Parou e disse: Senhor, não te importa que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Dizei-lhe que me venha ajudar. O Senhor lhe respondeu: Marta, Marta, andas muito agitada e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada. "
A mentalidade moderna está acostumada a valorizar a pessoa por aquilo que ela FAZ. Parece ser consenso que o TER não serve como referência (excepto para os materialistas assumidos) e que o SER é valorizado num nível abaixo do FAZER.
Assim, é muito comum as pessoas serem valorizadas pelo que FAZ e não pelo que ela É. Veja só: Discrimina-se alguém pelo facto de não gostar de estudar, ou por ter dificuldade de exercer a sua profissão, ou por não ser uma pessoa dinâmica de um modo geral. São logo rotulados de preguiçosos e incompetentes. Quantas vezes inconscientemente procuramos amizades de pessoas mais capazes, e somos indiferentes e até mesmo nos afastamos de quem aparentemente não tem muito a nos acrescentar?
Elogios rasgados são feitos aos estudiosos, aos bons líderes, aos que se exaustam em trabalhos. Sim, é importante que sejam valorizados, mas é mais importante ainda que os outros não sejam discriminados, mas também valorizados naquilo que são.
Jesus poderia ter elogiado o esforço de Marta para lhe oferecer o melhor, e repreender Maria por não ajudar sua irmã nos afazeres. Essa é a mentalidade comum. Era também a de Marta que repreende sua irmã. Mas não é a de Jesus. Ao contrário, além de não recriminar Maria, Jesus ainda exaltou o seu comportamento, colocando-o como melhor do que o de Marta.
"Marta, te preocupas com muitas coisas. Uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte."
Jesus não discrimina ninguém. Simplesmente, valoriza mais o amor, o diálogo, a amizade, enfim, o ser humano em si do que os esforços e tarefas empreendidas. Mas porquê? Porque "uma só coisa é necessária": O homem foi criado para o amor, e só a vivência do amor dá sentido a vida do homem. Os trabalhos e afazeres em geral, quando não estão numa perspectiva subordinada ao que nos é mais importante, ao invés de amor e vida, geram cansaço, orgulho, dispersão, desatenção ao próximo e ao próprio sentido de sua vida.
Graças a Jesus, aprendemos que devemos valorizar mais a pessoa por aquilo que ela É do que por aquilo que ela FAZ. São Paulo exemplifica de uma forma sublime esta verdade:
Santo António nasceu em Lisboa (Portugal) em 1192, foi baptizado com o nome de Fernando que mais tarde trocaria por António. Era filho de pais ilustres: Martinho de Bulhões, cavaleiro do rei Afonso II de Portugal e Maria, aparentada com Failo I, o quarto rei das Astúrias.
Mas os maiores títulos de nobreza dos pais de Fernando eram de ordem espiritual, já que os dois professavam uma grande fé, tinham hábitos honestos e eram distinguidos por sua enorme prodigalidade para com os mais necessitados.
Fernando herdou essas virtudes dos pais. No que se refere à piedade, cabe salientar a sua especial devoção a Nossa Senhora. Desde muito jovem escolheu-a como guia e mãe, visitando com frequência as igrejas e os mosteiros dedicados a Santa Maria.
Aos 15 anos de idade, António ingressou no mosteiro de são Vicente de Fora dos Agostinianos. Desejoso de seguir o exemplo dos Franciscanos, e talvez o martírio, mudou seu nome para António, e foi aceito no Ordem Franciscana.
Abandono o bulício do mundo
Desde bem jovem Fernando estabelecera o seu futuro. Apesar de ter pais exemplares, o mesmo não ocorria no ambiente social da nobreza: a futilidade e o desperdício invadiam palácios e castelos. Decepcionado e desprezando aquela vida, Fernando dobrava o seu tempo de oração e pedia a Nossa Senhora que o iluminasse.
Depois, decidido, renunciou à herança paterna e aos títulos nobres e ingressou na comunidade dos cónegos regulares de Santo Agostinho, no mosteiro de São Vicente de Fora, que, como o nome indica, estava localizado nos arredores de Lisboa. Era o ano de 1208. Fernando acabava de completar 16 anos.
Na solidão do claustro, Fernando entregou-se com empenho à oração e ao estudo. Aprofundou-se na doutrina do grande doutor da igreja, Santo Agostinho, e começou a saborear a doçura e a suavidade do Senhor.
Em razão da proximidade do mosteiro com a capital, Fernando recebia muitas visitas dos parentes e amigos, que perturbavam a paz que ele havia escolhido. Por este motivo decidiu abandonar aquele local e transferir-se para o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, sem trocar de ordem religiosa. Lá continuou a sua formação espiritual e intelectual com o intuito de viver em Cristo e por Cristo.
Em 1219 Fernando ordenou-se sacerdote. Dedicou a sua aguda inteligência a conhecer mais profundamente as Sagradas Escrituras, que, sendo livros inspirados por Deus, contêm, "a plenitude da sabedoria"- expressão muito usual entre os mestres de teologia da Idade Média. Vale destacar que, na leitura dos Santos Padres da Igreja, guardava na memória tudo o que lia, levantando a admiração dos monges que o cercavam. Os anos que permaneceu em Coimbra foram determinantes para o conhecimento das ciências sagradas. Entretanto, esses progressos eram mais frutos da graça de Deus e de seu esforço pessoal do que do ambiente mona cal e do trabalho dos mestres competentes, pois naqueles anos os monges do mosteiros estavam envolvidos nas intrigas políticas de seu país, muito nefastas e cruéis.
Prega na Itália e no Sul da França
Depois de permanecer um longo período no eremitério de Monte Paulo (comarca da Romagna), frei António começou uma das etapas mais significativas de sua vida como evangelizador popular.
Naquela época, a Lombardia estava cheia de hereges, cátaros e patarinos. António, com a eloquência da sua palavra e o conhecimento da Bíblia e sem a sofística dos hereges, conseguiu erradicar o mal dos corações de seus ouvintes, muitos dos quais, abjurando os erros, decidiram abraçar novamente a fé católica.
No começo encontrou forte resistência por parte dos hereges, que impediam o comparecimento do povo aos seus sermões; e foi assim que diz a tradição o santo teve de recorrer à eficiência do milagre.
Foi o que aconteceu, por exemplo, na cidade de Rímini, diante da apatia de um público que se negava a escuta-lo. António aproximou-se da praia, do mar Adriático, perto da foz do rio Marecchia, e começou a dirigir-se aos peixes, dizendo-lhes: “ Escutem a Palavra de Deus, peixes do mar e do rio, já que os hereges não querem escutá-la”.
De repente, acudiu ao lugar uma multidão de peixes que levantava a cabeça para fora da água e escutava, mansos e em perfeita ordem.
O facto propagou-se por toda a cidade e as pessoas passaram a escutar o santo; até mesmo um considerável número de hereges converteu-se à fé católica.
Em Assis (Itália), encontrou-se com São Francisco, surgindo entre eles uma amizade sincera e duradoura. Incentivado pelo santo patriarca, revelou-se grande pregador da Palavra de Deus e descobriu assim o destino da sua vida. Em suas pregações, combatia com veemência as injustiças e desordens sociais, a exploração dos pobres pelos usurários e a vida incorrecta de certos sectores do clero.
Leccionou teologia nas Universidades e Bolonha e Pádua(Itália), Toulouse e Montpellier (França). Proferiu célebres sermões adquirindo grande fama como orador sacro. Sua palavra era acompanhada por milagres e prodígios diversos, o que contribui para o crescimento de seu prestígio e santidade.
Morre aos 39 anos
No ano de 1230, Frei António retirou-se para uma localidade perto da cidade de Pádua. Com a saúde debilitada pelo excesso de trabalho apostólico, pelo jejum e pela penitência, recolheu-se no convento -eremitério de Arcela dos frades franciscanos, em Camposampiero, perto do castelo de um amigo seu, nobre e conde. Em volta do castelo havia um bosque espesso e nele, uma nogueira enorme com uma ramagem densa e a copa em forma de coroa. Frei António pediu ao nobre cavaleiro que construísse para ele uma pequena cela entre os galhos da árvore, como lugar afastado e próprio para o silêncio e para contemplação.
Um dia, enquanto fazia a frugal refeição no convento de Argela, foi acometido por um forte mal-estar, que paralisou todos os membros do seu corpo. Os frades o levantaram e deitaram sobre um leito de palhas. António foi piorando progressivamente. Pediu a presença de um religioso para se confessar, que lhe ministrou também o sacramento da unção dos enfermos. Depois de ter comungado, entoou o seu hino predilecto a Nossa Senhora, a quem sempre demonstrara grande devoção: ("Ó Senhora gloriosa excelsa sobre as estrelas"). Depois com um sorriso e uma expressão de paz imensa, disse aos que o cercava: "Vejo o meu Senhor", e entregou a alma a Deus.
Era sexta-feira 13 de Junho de 1231, tinha apenas 39 anos. Poucos dias depois, o corpo do frei António recebeu sepultura na igreja do convento dos frades menores de Santa Maria de Pádua. Um ano, em 30 de Maio de 1232, o papa Gregório IX, inscreveu – o nos catálogos dos santos.
Posteriormente em Pádua, ergue-se uma grande Basílica, na qual descansam as suas relíquias (a sua língua) que leva o seu nome, hoje é um grande centro de peregrinações, onde se dirigem pessoas do mundo inteiro.
Santo António, conhecido também como padroeiro dos pobres, santo casamenteiro; é sempre invocado para achar objectos perdidos, e é muito lembrado nas festas populares
Santo António quer que a nossa fé se fortaleza pelo bom exemplo e pelas boas acções, porque a fé sem obras é morta. A nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazias de boas obras" (Santo António).
Qual é a verdadeira marca de uma pessoa cristã? Cristão é aquele que segue, pratica os ensinos de Jesus, vive comprometido com estes princípios. Muitos pensam que ser cristão é fazer parte do mundo cristianizado. Ao filiar-se a uma denominação, a uma filosofia que se faz através de bases cristãs, ou a uma das muitas igrejas espalhadas pelo mundo, a pessoa fica em paz com sua própria consciência.
Diz: "-Bem, agora sou cristão e, sem dúvida, posso celebrar o meu relacionamento aberto e directo com Jesus." Porém, o assunto não é tão simples como se pretende afirmar. Ser cristão não passa, nos pensamentos do próprio Jesus, por uma mera opção entre os diversos ramos religiosos. Ser cristão lida com a essência do homem, lida com o seu passado, presente e futuro, lida com o seu coração, com a sua alma, com TODO O SEU SER.
Portanto não basta fazermos parte de uma sociedade cristianizada, de uma comunidade local, qualquer que seja, para afirmarmos com segurança que somos cristãos.
As pessoas que realmente conhecem Jesus pessoalmente encontram o equilíbrio interior e a qualidade de vida que todos almejam. É algo que acontece dentro de nós e que contagia as pessoas ao nosso lado: para os parentes, para os amigos... contamina os outros, de alguma forma. É muito comum a expressão: "- Essa pessoa tem algo de especial..." Isso é correcto porque o próprio Jesus disse:
"Quem confia em Mim, do seu interior fluirão rios de água viva"
Evangelho de S.João 7, 38
Como está o seu interior hoje?
EVANGELHO Lc 9, 11b-17
«Comeram e ficaram saciados»
Acolhendo todos quantos a Ele acorrem, Jesus liberta os homens pela Sua palavra e alimenta-os, abundantemente, no deserto.
O milagre da multiplicação dos pães não é apenas um sinal do Seu amor. Ele tem uma relação tão estreita com a Eucaristia que é logo a seguir à sua descrição que João nos dá o discurso sobre o Pão da Vida (Jo. 6, 1-13). O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio e a preparação do Milagre Eucarístico, pelo qual o Senhor, através do sacerdócio ministerial, prefigurado no serviço dos discípulos encarregados de distribuir o pão, alimentará sobrenaturalmente, a humanidade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus e a curar aqueles que necessitavam. O dia começava a declinar. Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe: «Manda embora a multidão para ir procurar pousada e alimento às aldeias e casais mais próximos, pois aqui estamos num local deserto». Disse-lhes Jesus: «Dai-lhes vós de comer». Mas eles responderam: «Não temos senão cinco pães e dois peixes... Só se formos nós mesmos comprar comida para todo este povo». Eram de facto uns cinco mil homens. Disse Jesus aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta». Assim fizeram e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e pronunciou sobre eles a bênção. Depois partiu-os e deu-os aos discípulos, para eles os distribuírem pela multidão. Todos comeram e ficaram saciados; e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.
Palavra da salvação.
ANO C
IX DOMINGO DO TEMPO COMUM
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
3 de Junho de 2007
Tema do Domingo da Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura, convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.