SÓ DEUS PODE DAR AMOR, MAS TU PODES ENSINAR A AMAR... SÓ DEUS É O CAMINHO, MAS TU PODES INDICÁ-LO AOS OUTROS... SÓ DEUS É A LUZ, MAS TU PODES FAZÊ-LA BRILHAR... SÓ DEUS SE BASTA A SI MESMO, MAS QUER PRECISAR DE TI E CONTAR CONTIGO...
Terça-feira, 29 de Maio de 2007
O BARCO DE ÁGUAS PARADAS

 

 

Eram dois amigos que gostavam das distâncias e do céu aberto.

Quase todos os fins-de-semana se faziam à estrada e iam por aí fora.

Quando a noite chegava, montavam a tenda e ficavam a ver as estrelas e a ouvir a noite.

As melhores recordações eram sempre o luar que as trazia e a noite que as guardava.

Desta vez, não resistiram ao convite de participar numa festa na aldeia vizinha. Era do outro lado do rio, mas a largura do rio era curta e mansas as águas. Tomaram o barco e lá seguiram para a outra margem. A festa estava animada, o tempo não tinha pressa e os dois amigos lá foram ficando, comungando a alegria geral.

Festa sem vinho não era festa, pelo menos nos pergaminhos daquelas encostas cobertas de sol e de vinhedos. Quando acharam que eram horas de regressar, tanto um como o outro tinham já dificuldade de saber para que lado estava a estrela polar, que o vinho é fraco guia para distinguir as estrelas. Mesmo embriagados como estavam, lá conseguiram chegar ao barco para a viagem de regresso. Chegados ao barco foi só pegar nos remos e fazer-se ao largo, que bem se lembravam, o acampamento ficava na outra margem. Rema que rema, aquela travessia parecia não ter fim. De vez em quando paravam para recuperar o fôlego e depois prosseguiam a viagem. Mas nunca o rio lhes pareceu tão largo nem a margem tão longe.

Ás tantas, disse um para o outro:

- Não te parece que já era tempo de termos chegado à outra margem?

O companheiro disse que sim, que lhe parecia que era já tempo de terem chegado. Mas a verdade é que da outra margem nem sinais, por mais que remassem.

Até que, quando a manhã chegou foi com espanto que viram estar ainda no mesmo ponto de partida. Tinham-se esquecido de desamarrar a corda que prendia o barco ao cais.

 

 

Eu penso que o problema da Vida Cristã não é a falta de barco nem de remos para o pôr em movimento. O que nos falta é cortar as amarras que nos tolham os movimentos e nos impedem de avançar para o mar largo. E não deixam que os nossos textos saiam do cais onde foram escritos e onde estão em segurança.

O mar largo tem riscos e nem sempre estamos decididos a fazer frente ao mar como Camões com o Lusíadas…

 

As nossas reuniões prendem-nos ao cais ou soltam-nos para as ondas?



publicado por saozinhasimoes às 20:55
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Sexta-feira, 25 de Maio de 2007
A FESTA DE PENTECOSTES

A Festa de Pentecostes acontece sete semanas depois da Páscoamais exactamente, 50 dias - e dura um dia. Inicialmente,   era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era conhecida como “a festa das colheitas. Nela os  judeus ofereciam a melhor parte de suas colheitas a Javé. Davam acção de graças pela colheita do trigo. Depois, passaram a comemorar o Pentecostes como a “Festa da Aliançaentre Deus e seu povo. Vinha gente de toda a parte e os judeus saudosos voltavam a Jerusalém. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que vem da palavra grega pentekosté, significaquinquagésimo dia. No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (Act 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Para os cristãos, essa festa simboliza a descida do Espírito Santo para falar aos apóstolos, a fim de que eles divulgassem as suas mensagens a todas as pessoas. Foi nesse momento que a Igreja começou a sua missão de evangelização do mundo. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e actuante na sua Igreja.



publicado por saozinhasimoes às 23:12
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Domingo, 20 de Maio de 2007
O ENCONTRO

 Um dia me perguntaram se eu acreditava em Deus.
Eu então respondi da seguinte maneira:

Entre a lua e as estrelas,
num galope, num tropel, pisando nas nuvens brancas,
eu vi passar no céu;
todo dia existe Deus.
Num sorriso de criança, no canto dos passarinhos
num olhar, numa esperança, na harmonia das cores,
na natureza esquecida, na brisa que passa,
na própria essência da vida, num regato cristalino,
nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar
na escuridão do infinito todo ponteado de estrelas,
na amplidão do universo, no simples prazer de vê-las,
nos segredos desta vida, no germinar da semente,
nos movimentos da terra que gira incessantemente,
no orvalho sobre a relva, na passarada que encanta,
no cheiro que vem da terra, e no sol que se levanta,
nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera,
nas folhas novas que brotam anunciando a primavera.
Deus é paz, a esperança, o alento do aflito,
é o criador do universo, da luz, do ar, do infinito...
Deus é a justiça perfeita que emana do coração,
ao perdoar quem o ofende Ele é o próprio perdão;
será que não viu o rosto calmo de Deus no colorido mais belo dos olhos dos seus filhos?
Eu sei que não me enganei com tudo o que lhes dizia.
Deus é a paz, é o amor, Deus é a eterna poesia.
Deus é constante, perene e divinal.
De tal graça que sendo a essência, é o descanso da morte
não há ida sem volta, e nem a volta sem ida
a morte não é a morte, é só a porta da vida.
O ciclo da natureza nesse ir e vir constante.
No broto que se renova, na vida que segue adiante
em que semeia a bondade, em que ajuda o irmão
colhendo a felicidade, cumprindo a sua missão.
No suor de quem trabalha, no calo duro da mão.
No homem que planta o trigo, no trigo que faz o pão.
 Podemos sentir Deus no pulsar do nosso coração.



publicado por saozinhasimoes às 00:29
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Domingo, 13 de Maio de 2007
FÁTIMA: 90 ANOS

Foi há 90 anos, a 13 de Maio de 1917, que Lúcia, Francisco e Jacinta, enquanto guardavam o rebanho, viram Nossa Senhora.

Por volta do meio-dia, entretinham-se a construir uma casa de pedras soltas. De repente, ouviram um trovão. Decidiram então ir-se embora. Mas, logo mais abaixo, viram em cima de uma pequena azinheira uma «Senhora mais brilhante que o sol», de cujas mãos pendia um terço.

A Senhora disse aos pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria nos cinco meses consecutivos, e eles assim fizeram.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, disse-lhes que era a Senhora do Rosário» e que fizessem ali uma capela. Depois da aparição, todos os presentes presenciaram o milagre prometido às crianças: o milagre do sol.

Desde esse dia de domingo, 13 de Maio de 1917, esse lugar da Cova da Iria entrou no mapa: são quatro ,milhões de peregrinos de todo o mundo que peregrinam até Fátima. Por intermédio de Maria, Deus faz maravilhas a favor do seu povo.

 

As aparições de Maria têm algo de maravilhoso, mas isso não nos deve fazer esquecer o essencial: Jesus e o seu Evangelho.

Maria não acrescenta nada àquilo que Jesus nos revelou, pois o Pai disse tudo por meio do seu Filho. Através de Jesus, revelou-nos todo o seu amor para connosco. É esta a Boa Nova que os evangelhos nos comunicam.

Estamos sempre em caminho para progredir no conhecimento de Jesus.

Trata-se de compreender verdadeiramente o seu Evangelho e pô-lo em prática.

Maria está bem colocada para nos ajudar neste caminho. Ela colocou toda a sua vida nas mãos de Deus Pai, confiando n'Ele sem saber o que lhe iria acontecer.

Com ou sem milagres, confia em Maria, no seu poder de intercessão, e procura fazer dela o teu modelo de vida.

 



publicado por saozinhasimoes às 19:15
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Sexta-feira, 11 de Maio de 2007
SÚPLICA DE NOSSA SENHORA

 

Por amor,
Do céu veio
Até nós, Maria.
E, com coração maternal,
Suplicou:
“Rezem o terço todos os dias!...”

Deixa-te tocar.
Não digas
Que não tens tempo!...
Recolhe-te.
O Rosário
É a mais doce oração!...
Reza-o
Em família
No silêncio do teu quarto,
Ou na aridez dos caminhos.

Quanto mais contemplares
De coração enternecido
Os mistérios do Rosário,
Mais poderás sentir
Quanto o Reino dos Céus.
De ti está próximo.




publicado por saozinhasimoes às 18:30
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Domingo, 6 de Maio de 2007
A MÃE DE TODAS AS MÃES

 

 

 


Que nele gerou um
salvador!

Bendito o fruto é o seu ventre!

Mãe de todos nós!
Com o seu manto sagrado
Com asas de um anjo!
Mãe de grande ternura
Que sofreu ao ver seu filho na cruz

Nossa Senhora
Nossa mãe imaculada
De divina bondade!
Olhamos nossa mãe terrena
E o que vemos?
Vemos um pouco de Nossa Senhora:
Seu carinho
Seu Amor
Sua protecção
E um calor especial que todas as mãezinhas tem!

Poderia falar-lhes, belas palavras
Sobre esta eterna mãe misericordiosa
Mas somente direi uma que
me preenche todo o coração:
Ela é a nossa mãe
Mãe de
sublime amor!!!



publicado por saozinhasimoes às 16:58
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Sexta-feira, 4 de Maio de 2007
QUANDO ME SINTO FRACO, ENTÃO É QUE SOU FORTE

Sei que Deus não me criou para que eu me sentisse derrotado
pelos problemas que a vida me apresenta.
Deus não me criou para o desânimo
que insistente bate à porta do meu coração,
sempre que alguma coisa não dá certo.
Ele não quer ver esta ruga
que aparece em meu rosto,
reflectida no espelho,
sinal de toda a preocupação
que ocupa a minha mente.
Ele sabe que se hoje
as coisas não me parecem bem,
amanhã, à luz de um novo dia,
elas me parecerão menos graves,
do que o impacto que me causaram.
Ele sabe, que não obstante,
a pequenez da minha fé,
no fundo sei que posso contar
com a Sua protecção.
Sabe que eu tenho certeza
de que não colocará nos meus ombros,
peso maior do que eu possa suportar.
Sabe que eu entendo
que essas experiências desagradáveis
pelas quais passo na minha vida,
servirão apenas para
elevar e fortalecer o meu espírito
e enriquecer o meu conhecimento.
E é por tudo isso,
que não devo esmorecer,
não devo dar ao meu inimigo,
seja ele quem for,
físico, moral ou espiritual,
o gosto da vitória sobre mim.
Deus me criou para ser amado,
principalmente por mim mesmo!

DEUS CRIOU-ME PARA VENCER...



publicado por saozinhasimoes às 18:42
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